Skip to main content

Obrigado!



Você já refletiu sobre o valioso significado dessa palavra?
Quantas vezes a utilizamos de forma solta e sem a devida valorização?
Percebeu seu efeito quando a pronunciamos com a real intenção?
Se observássemos o seu poder transformador, certamente valorizaríamos muito mais a forma como a aplicamos.

É provável que você se lembre de uma circunstância em que usou esta palavra e teve resultados surpreendentes. Você pode ter feito alguém feliz, fez olhos brilharem, tornou esse momento único e talvez uma pessoa fique grata pelo resto de sua vida, pois você fez a diferença naquele instante.
Pronunciar um “obrigado” com a mais pura intenção é fazer valer o que diz seu significado no Houaiss: que se sente devedor de um favor, de uma amabilidade; agradecido, grato.

Mas, podemos ir além do que simplesmente o dicionário explica. Ela pode deixar de ser simplesmente um agradecimento por algo que recebeu materialmente. Aplicada de forma sublime, tornar-se um reconhecimento do quanto você é feliz pelo que está ao seu redor, pelo ambiente onde vive, por seus amigos, seus familiares, a oportunidade de se expressar, de poder falar, gritar, saltar, ouvir, enxergar, saborear, acariciar e de ver o quanto você é rico por todas as graças que lhe foram concedidas.

Outro dia, conversando com um grande amigo, dependente de uma cadeira de rodas, uma pessoa entusiasmada pela vida, que tem atitude e perseverança para alcançar seus objetivos, me fez perceber e agradecer o quanto sou grato por tudo o que tenho. Agradeci por aquele momento! Disse a ele obrigado. Um obrigado consciente, por ter me mostrado, mesmo que inconscientemente, o quanto devemos valorizar aquilo que temos, podemos e somos capazes de fazer.

Quantos “obrigados” você já deixou de pronunciar e perdeu a oportunidade de fazer uma pessoa feliz e, principalmente, de alimentar o seu próprio ser. É gratificante dizer Obrigado! Quero, neste momento, dizer “muito obrigado” para você que está lendo este post, porque sem você eu não poderia fazer deste ato um momento especial.

- Procure agradecer pelos acontecimentos em sua vida.
- Passe a dizer obrigado por tudo, mas por tudo mesmo.
- Você sabia que dizer obrigado emagrece? Ao agradecer a comida que ingere ela passa a lhe satisfazer muito mais e você passa a ficar satisfeito com menos. Experimente...não acredite no que falo... pratique e veja os resultados!
- Tudo tem um aprendizado e tudo tem suas conseqüências!
- Perceba conscientemente o que esta palavra lhe proporciona.
- Depois de praticar por um tempo, tenho certeza de que você se surpreenderá!

Arnaldo Carvalho

Comments

Popular posts from this blog

Pra Rua Me Levar* - e Divagações**

“Não vou viver como alguém que só espera um novo amor,  há outras coisas no caminho onde eu vou.  Às vezes ando só trocando passos com a solidão,  momentos que são meus e que não abro mão.” O que é o tão descrito amor e quais os sentimentos que ele envolve? As pessoas hoje em dia confundem muito – e talvez nem saibam – o que de fato representa o amor. Sem respeito, admiração, companheirismo, cumplicidade, alegria, realização e tantos outros detalhes, o amor nunca pode acontecer plenamente dentro de alguém. Por isso mesmo, o amor compreende muito mais que um único sentimento na vida das pessoas e nunca pode andar divorciado de outras ações. Existem momentos em que somos forçados a andar sozinhos - trocar passos com a solidão. Não porque queremos, mas porque não existe outra opção. Essa caminhada acaba sendo necessária, mesmo porque, a solidão não deve assustar e nem comprometer o sono: Passado algum tempo de aprendizado você passa a se conhecer, aceitar e ser feliz, independente de

O Lado Fatal

I Quando meu amado morreu, não pude acreditar: andei pelo quarto sozinha repetindo baixo: "Não acredito, não acredito." Beijei sua boca ainda morna, acarinhei seu cabelo crespo, tirei sua pesada aliança de prata com meu nome e botei no dedo. Ficou larga demais, mas mesmo assim eu uso. Muita gente veio e se foi. Olharam, me abraçaram, choraram, todos com ar de incrédula orfandade. Aquele de quem hoje falam e escrevem (ou aos poucos vão-se esquecendo) é muito menos do que este, deitado em meu coração, meu amante e meu menino ainda. II Deus (ou foi a Morte?) golpeou com sua pesada foice o coração do meu amado (não se vê a ferida, mas rasgou o meu também). Ele abriu os olhos, com ar deslumbrado, disse bem alto meu nome no quarto de hospital, e partiu. Quando se foram também os médicos e sua máquinas inúteis, ficamos sós: a Morte (ou foi Deus?) o meu amado e eu. Enterrei o rosto na curva do seu ombro como sempre fazia, disse as palavras de amor que costumávamos trocar. O silêncio

La Marioneta de Trapo

Se, por um instante, Deus se esquecesse de que sou uma marionete de trapo e me presenteasse com um pedaço de vida, possivelmente não diria tudo o que penso, mas, certamente, pensaria tudo o que digo. Daria valor às coisas, não pelo que valem, mas pelo que significam. Dormiria pouco, sonharia mais, pois sei que a cada minuto que fechamos os olhos, perdemos sessenta segundos de luz. Andaria quando os demais parassem, acordaria quando os outros dormem. Escutaria quando os outros falassem e gozaria um bom sorvete de chocolate. Se Deus me presenteasse com um pedaço de vida, vestiria simplesmente, me jogaria de bruços no solo, deixando a descoberto não apenas meu corpo, como minha alma. Deus meu, se eu tivesse um coração, escreveria meu ódio sobre o gelo e esperaria que o sol saísse. Pintaria com um sonho de Van Gogh sobre estrelas um poema de Mario Benedetti e uma canção de Serrat seria a serenata que ofereceria à Lua. Regaria as rosas com minhas lágrimas para sentir a dor dos espinhos