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Showing posts from September, 2011

Brincando de Ser Feliz?

Seu corpo está cansado, sua saída pro trabalho foi tensa, o dia no escritório complicado e a volta pra casa um martírio. Seu melhor amigo te ligou porque está com problemas, e talvez seu salário insista novamente em terminar antes do mês. Problemas cotidianos - e rotineiros pra muita gente.  Entre as correrias e decepções da vida encontramos consolo e a força para caminhar, muitas vezes, nas relações que temos. O que muitas vezes não percebemos é que elas podem também ser uma outra fonte de esgotamento.  Não nos damos conta de que nossa relação, ao invés de ser um momento alegre, leve, de cumplicidade, ajuda e crescimento, acaba sendo um encontro entre duas almas completamente diferentes, que buscam coisas incomuns e têm objetivos distintos. Na maioria dos casos, começamos uma ligação íntima com outra pessoa pelo motivo errado, e em meio a tantas pancadas aplicadas pela vida em nossa resistência, persistimos cegamente em nossas relações esperando que tudo acabe como um

Sonhos x Desejos

Li algo muito intrigante que traçava uma comparação entre atos e sentimentos. Fica fácil definir o que é um e outro porque podemos avaliar cada dimensão. Então, esbarrei numa entrevista do médico, psiquiatra, psicoterapeuta e escritor Augusto Cury em que ele trata de situações mais interessantes: Sonhos versus Desejos. E afirma: "Sonhos são projetos de vida. Desejos são intenções superficiais." O mais incrível nesta observação tão óbvia é que facilmente confundimos o primeiro com o segundo, acabamos metendo os pés pelas mãos e perdendo nossos valores. Então, como separar o joio do trigo ? Mais adiante Cury dá uma dica importante: "Precisamos de muitos estímulos para termos migalhas de prazer." Procurando a acepção para Desejo, encontrei no Michaelis o conceito dentro da psicologia que diz o seguinte: " Desejo : Impulso, acompanhado da imagem da sua satisfação;  surge quando há demora na satisfação desse impulso." Algo começa a ficar ma

Poke - A arte de Cutucar [Ou Perturbar]

Resolvi escrever esse texto depois de ler o desabafo de uma amiga que reproduzo em parte: "[...] Cutucar era dizer olá, passei por aqui, não esqueci de você. [...] da última vez que eu cutuquei uma pessoa de volta recebi uma mensagem muito nojenta da pessoa, achando que simplesmente porque eu cutuquei de volta eu estava afim dele. "  Não estou aqui para justificar atitudes ou pessoas. Confesso que até bem pouco tempo não utilizava o [Poke] porque não via a utilidade prática dele. Um dia então resolvi saber o que significava o [Poke] e encontrei algo bem criativo no FAQ do Facebook para justificar sua utilidade: "[...] Uma forma de você interagir com seus amigos no Facebook. Quando criamos o cutucar[Poke], nós achamos que seria legal ter um recurso sem qualquer finalidade específica. As pessoas interpretam a cutucada em (sic) muitas maneiras diferentes, e nós encorajamos que você venha com seu próprio significado ."  A partir da leitura desse FA