Skip to main content

Feliz Novo Ano



Todo fim de ano é a mesma coisa: A gente faz mentalmentalmente um balanço do que passou, relembra os erros e cria uma expectativa pro ano novo. 

2020 foi o ano do recolhimento, 2021 o da instabilidade e o cenário pra 2022 vai depender dos olhos de quem vê: Tempo pra chorar ou vender lenços.

A pandemia nos ensinou algo que já deveríamos saber. Se através de algumas pessoas somos preservados, por outras somos contaminados. Por uns somos incentivados, por outros desistimulados. Por alguns outros somos abençoados, por outros só usados...

A regra não muda. Quem precisa mudar é você.

Não dá pra depositar todas as nossas expectativas num período de tempo - o tal do "Ano Novo" - se a gente continua velho, ingênuo, fraco e preguiçoso por dentro. 

Abrimos os olhos e começou 2020; no piscar de olhos 2020 terminou. Piscamos de novo e começou 2021, e adivinha?!?

O tempo que a gente perde reclamando dos outros é a distância exata que estamos de conquistar os nossos sonhos. Ficou feliz ou preocupado?!?

Tá na hora de parar de alimentar expectativas, deixar de esperar cumplicidade, implorar por empatia ou mesmo buscar reciprocidade. Para de jogar ração em lago que não tem peixe!

Não importa como será 2022 lá fora. Preserve sua saúde, seus sentimentos e corre atrás do que é seu por direito.

Você não precisa de uma roupa íntima colorida pra ter sucesso. De que adianta se vestir de dourado e viver amarrado em pessoas cinza-âncora que só afundam sua vida?!?

Feliz 2022! 


Alex Barreto

InstagramAlex Barreto
FacebookAlex Barreto

Comments

Popular posts from this blog

Pra Rua Me Levar* - e Divagações**

“Não vou viver como alguém que só espera um novo amor,  há outras coisas no caminho onde eu vou.  Às vezes ando só trocando passos com a solidão,  momentos que são meus e que não abro mão.” O que é o tão descrito amor e quais os sentimentos que ele envolve? As pessoas hoje em dia confundem muito – e talvez nem saibam – o que de fato representa o amor. Sem respeito, admiração, companheirismo, cumplicidade, alegria, realização e tantos outros detalhes, o amor nunca pode acontecer plenamente dentro de alguém. Por isso mesmo, o amor compreende muito mais que um único sentimento na vida das pessoas e nunca pode andar divorciado de outras ações. Existem momentos em que somos forçados a andar sozinhos - trocar passos com a solidão. Não porque queremos, mas porque não existe outra opção. Essa caminhada acaba sendo necessária, mesmo porque, a solidão não deve assustar e nem comprometer o sono: Passado algum tempo de aprendizado você passa a se conhecer, aceitar e ser feliz, independente de

O Lado Fatal

I Quando meu amado morreu, não pude acreditar: andei pelo quarto sozinha repetindo baixo: "Não acredito, não acredito." Beijei sua boca ainda morna, acarinhei seu cabelo crespo, tirei sua pesada aliança de prata com meu nome e botei no dedo. Ficou larga demais, mas mesmo assim eu uso. Muita gente veio e se foi. Olharam, me abraçaram, choraram, todos com ar de incrédula orfandade. Aquele de quem hoje falam e escrevem (ou aos poucos vão-se esquecendo) é muito menos do que este, deitado em meu coração, meu amante e meu menino ainda. II Deus (ou foi a Morte?) golpeou com sua pesada foice o coração do meu amado (não se vê a ferida, mas rasgou o meu também). Ele abriu os olhos, com ar deslumbrado, disse bem alto meu nome no quarto de hospital, e partiu. Quando se foram também os médicos e sua máquinas inúteis, ficamos sós: a Morte (ou foi Deus?) o meu amado e eu. Enterrei o rosto na curva do seu ombro como sempre fazia, disse as palavras de amor que costumávamos trocar. O silêncio

La Marioneta de Trapo

Se, por um instante, Deus se esquecesse de que sou uma marionete de trapo e me presenteasse com um pedaço de vida, possivelmente não diria tudo o que penso, mas, certamente, pensaria tudo o que digo. Daria valor às coisas, não pelo que valem, mas pelo que significam. Dormiria pouco, sonharia mais, pois sei que a cada minuto que fechamos os olhos, perdemos sessenta segundos de luz. Andaria quando os demais parassem, acordaria quando os outros dormem. Escutaria quando os outros falassem e gozaria um bom sorvete de chocolate. Se Deus me presenteasse com um pedaço de vida, vestiria simplesmente, me jogaria de bruços no solo, deixando a descoberto não apenas meu corpo, como minha alma. Deus meu, se eu tivesse um coração, escreveria meu ódio sobre o gelo e esperaria que o sol saísse. Pintaria com um sonho de Van Gogh sobre estrelas um poema de Mario Benedetti e uma canção de Serrat seria a serenata que ofereceria à Lua. Regaria as rosas com minhas lágrimas para sentir a dor dos espinhos