Como é bom ter contato com aquela pessoa especial que durante longos 9 meses nos carregou dentro de seu próprio corpo, sofreu com o cansaço, com os enjoos, com as dores...
Como é bom ter sido educado por aquela pessoa que escolheu o nosso nome, nos viu crescer, nos amamentou em seu próprio seio, nos banhou, cuidou de nós em nossas doenças, perdeu noites de sono ao nosso lado vigiando...
Como é bom reconhecer aquela pessoa que cuidou de nossa alimentação, nos vestiu, decidiu nosso corte de cabelo, nos assistiu emocionada na festa da escola, cuidou de nossas feridas, chorou em silêncio ao nosso lado...
Onde as mães escondem suas asas?
Talvez um filho se lembre de uma mágoa causada por sua mãe. Não se esqueça: Ela é tão humana quanto você e de uma geração muito diferente da sua!
Talvez agora você esteja triste porque ela não está mais ao seu lado...
Talvez agora você lamente porque não conhece sua mãe biológica. Não se preocupe, certamente ela existiu e um dia sonhou com você...
Numa época em que a maternidade é tão pouco valorizada, queria agradecer todas as mães por sua coragem silenciosa de seguir em frente! Elas não têm cotas em faculdade, tantas vezes são deixadas em segundo plano e não vão para as ruas para brigarem por seus próprios direitos.
Mulheres que não almejam o primeiro lugar, mas se contentam em ficar na espreita admirando seus filhos.
Mulheres que não buscam os holofotes, mas que trabalham nos "bastidores" e carregam em si a vontade de um mundo melhor para nós.
Mulheres que mesmo vendo a sociedade se desfazer ao criar famílias artificiais e inócuas, continuam em suas silenciosas missões de valorizar a vida, a família e o ser humano como natural e cuidadosamente fomos programados.
Em especial quero lembrar de 12 mulheres* que perderam seus 12 anjos por causa da estupidez e barbaridade de um homem que não tinha sua mãe... Até quando acharemos que mães são dispensáveis?
Pra você, minha mãe, meu eterno e sincero amor: Te Amo, Maria!
Alexandre Barreto
*12 Mães que perderam seus filhos no bairro de Realengo no Rio de Janeiro no massacre de 07 de abril de 2011.
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