O mundo gira. Tudo está em permanente mudança. As boas surpresas e os momentos mágicos costumam surgir quando menos se espera. É alimentar a paz no coração e se abrir para a vida. A energia que emana de um ser humano em paz com suas ações atua como qualquer corpo sólido: é magnética. Se você deseja, conseguirá. Agora, se você espera, que esta espera seja ao menos ativa. Sim, porque esperar o momento certo ou, simplesmente, aprender a “arte” de criar oportunidades requerem uma postura ativa de quem vai, seguramente, conseguir o que quer.
Bem, essa é a vida real. Existem forças de todos os lados. Somos uma esfera que se encontra no centro de um verdadeiro puxa-empurra de influências. Família, trabalho, relacionamentos, objetivos, esperanças, perspectivas, etc, são ingredientes que se misturam em um grande liquidificador de decisões a tomar. O interessante é perceber que, se não fizermos nada, a própria vida fará por nós. O tempo passa e os acontecimentos se sucedem. Definitivamente, o mundo não é um ônibus que podemos parar puxando uma cordinha.
E aí?! O que você vai fazer?! Não há problema algum em concordar ou discordar das coisas. A grande cilada está na abstenção. Quando decidimos não fazer nada, na verdade, estamos tomando uma decisão: a de deixar que os outros decidam por nós. Precisamos querer de verdade alguma coisa. O simples fato de nos movermos em direção a algo que desejamos já dispara para o universo uma energia que se reflete em tudo e todos à nossa volta.
Estamos em um momento muito crítico da História. Em pouco mais de um século já causamos danos irreversíveis ao planeta. Há uma “Austrália” de lixo plástico flutuando no oceano e a culpa não é de ninguém. É justamente esse tal de “ninguém” que está destruindo ecossistemas e aumentando a temperatura global. É interessante pensar nisso antes de jogar o seu chiclete na rua, de tomar seu banho de meia hora ou de comprar a sua vigésima calça. A consequência está escrita, mas “ninguém” lê.
Esse “ninguém” sou eu. Esse “ninguém” também é você.
Leonardo Cintra
* Crônica publicada em Abril 2010
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