Sobe de ti um véu
Que dança involuntariamente.
Como o ballet delicado,
Realiza voltas tênues
Eis que então até o ponto
Em que minha curta visão
Consegue te acompanhar,
Desfaz-se em si mesma.
Não te alcanço...
De teu extremo, luz.
Às vezes estática,
Por outras, viva.
Num piscar se perdem...
Calor insignificante,
Não fostes feita para aquecer-me.
Pretendes ser; ser vista.
Iluminar, inspirar.
Me atravessa...
Descem de ti lágrimas
Que densam o seu corpo.
Não como as minhas
Que me esvaziam aos poucos.
Para te eternizar
Busco outras como ti.
Preencho cada espaço
Do candelabro que há em mim.
Que dança involuntariamente.
Como o ballet delicado,
Realiza voltas tênues
Eis que então até o ponto
Em que minha curta visão
Consegue te acompanhar,
Desfaz-se em si mesma.
Não te alcanço...
De teu extremo, luz.
Às vezes estática,
Por outras, viva.
Num piscar se perdem...
Calor insignificante,
Não fostes feita para aquecer-me.
Pretendes ser; ser vista.
Iluminar, inspirar.
Me atravessa...
Descem de ti lágrimas
Que densam o seu corpo.
Não como as minhas
Que me esvaziam aos poucos.
Para te eternizar
Busco outras como ti.
Preencho cada espaço
Do candelabro que há em mim.
Alexandre Barreto
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