Onde foi que eu me perdi?
A escolha parecia tão coerente. Porque será que os caminhos ficaram tão distantes?
Perguntas... Perguntas... Perguntas...
Tão pouco a ser respondido.
Na verdade, tenho uma cabana em que todas as respostas dormem tranquilas. Protegidas pelo comodismo de serem tiradas do lugar, e pela receio de pular o (ou no) abismo.
O que importa neste caso, não é a profundidade do abismo, mas a distância entre as paredes. Porque nunca percebi isso antes?
Confesso - e esse é o meu erro recorrente - que tudo não passa de uma interpretação exterior. Já tinha conhecimento de que o vento sempre acaba por imprimir sua marca se não nos sentirmos fortes o bastante para nos matermos como rochas.
Enfim, só queria saber porque andei tanto antes de procurar o retorno ou buscar o caminho certo. Certo, aliás, não seria um termo apropriado. Mas a esta altura (e voltamos ao abismo como referência) o que importa?
Aos poucos vou conseguindo enxergar cada caracter que forma as iniciais do meu nome. Isso de fato é um avanço. Um degrau. Uma conquista. Seria orgulhoso disso, se não tivesse ouvido que o orgulho não faz bem ao estômago.
Calvin
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