Reflexões e Atos (Thoughts and Actions)

O especialista em casamento, John Gottman, pode sentar-se com casais recém-noivos por 15 minutos ou menos e prever, com 94% de sucesso, a probabilidade de o casal ser feliz ou extremamente infeliz e divorciado. Qual é o seu segredo? Como ele faz isso? Ele diz que a chave para o sucesso do relacionamento não está em jantares à luz de velas e não é encontrada em viagens à Paris ou passeios a cavalo de carruagem sob o céu ao luar. Não é encontrada dando ao seu parceiro um presente diferente a cada duas semanas. Não é encontrada durante longas caminhadas na praia.  Gottman diz que o fator mais importante para um casamento feliz é: A ATENÇÃO. Pequenos momentos de atenção positiva.  Quando ouvi isso lembrei de minha mãe. Relembrei quando tinha 6 anos e ela me disse que eram as pequenas coisas que faziam a grande diferença. E quando olho para trás, quando meus pais falharam no casamento, vejo que foram essas coisinhas que tornaram-se inexistentes. E se você está...

Eles dirão que você tem sorte sem saber quantas noites passou em claro. Olharão pra você e suas conquistas e jamais desconfiarão de quantas lágrimas você derramou. Não terão a menor ideia de tudo que você perdeu, abriu mão, do que deixou de fazer, dos seus valores na contramão daquilo que é instantâneo. Comentarão nas suas costas que você nasceu virado pra lua porque jamais farão ideia dos teus sacrifícios, da sua força de vontade e do teu foco. Se você tentar explicar, não acreditarão. Dirão que você está só blefando e dando as dicas erradas. Na verdade, eles não querem fazer metade dos sacrifícios que você fez. Vasculharão sua vida, seu passado, seus amigos e parentes na inútil tentativa de descobrir quem foi o responsável pelas suas conquistas. Depois de algum tempo, sem encontrar um motivo além do que você cuidadosamente descreveu, sentarão no banco de alguma praça e ficarão divagando. Não entenderão porque a maioria adquiriu desculpas, muletas e se apoiou ...

O problema não é você, o problema sou eu. Fui eu quem deixei de te admirar e percebi que você é só mais uma pessoa comum nesse mundão vazio.  Fui eu quem escolhi não participar de joguinhos, não te transformar num contatinho, não pisar nos teus sentimentos. Fui eu quem reconheci suas frases como discursos prontos, copiados e colados de pessoas que não se preocupam com envolvimento, querem só vaidades. Fui eu quem percebi que você não precisa de mim, quer somente preencher um espaço vazio na sua agenda com qualquer coisa que te faça esquecer o fracasso que se tornou a sua vida. Fui eu quem notou que você não quer crescer, se reinventar, começar do zero, derrotar os seus medos e fracassos, se tornar uma nova e talvez melhor pessoa.  Fui eu quem viajei imaginando que o seu ciúme era uma prova ingênua de amor, mas que na verdade era a tentativa da posse em papel passado da minha vida, meus gostos, meus olhares. Fui eu quem esbarrei diversas vezes em...