Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconserto nosso.
Com medo de ver quem - ou o que - somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras.
Mas se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre - em si e no outro - regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins.
Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse: " - Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando." E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo.
A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas frases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, me dêem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos.
Com medo de ver quem - ou o que - somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras.
Mas se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre - em si e no outro - regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins.
Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse: " - Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando." E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo.
A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas frases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, me dêem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos.
Lya Luft
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