Se fosse para avaliar o que me deixou mais perplexo nestes dias, escolheria o comportamento humano.
Não conheço o mundo em que vivo, afirmo sem sombra de dúvidas. Quem programou para a velocidade 5? Quero descer! Que os universitários me ajudem!
Passei o último dia acompanhando dores reais, dores pedidas e desastres. Tenho certeza de que mais um ciclo fechou-se hoje. Depois de uma conversa libertadora com uma antiga amiga, percebi que minhas mãos não estavam mais sujas de cinzas, e podem finalmente, segurar um belo bouquet de flores - ou quem sabe uma única margarida... Já estaria ótimo!
O que aprendo com isso? A matar os fantasmas do passado e quebrar suas correntes.
Nossas escolhas precisam refletir nossas reais necessidades e não nossos desejos*. Percebe a sutil diferença? A primeira é essencial, o segundo uma declaração clara de incompletude. Você é incompleto?
Quando algo fica mal resolvido no passado atrapalha diretamente qualquer tentativa de acerto no presente e os planos do futuro. Você leva um tempo para descobrir os culpados e, por mais que "empurre" a culpa no outro, a incerteza insiste em segurar sua mão.
Procurei dar uma liberada no que me prendia de alguma forma: opiniões alheias, julgamentos feitos, e hoje parto para um novo cais.
Os ventos que sopram são novos, leves e reconfortantes.
Estou num veleiro navegando por águas cristalinas e tranquilas. Sei que não será assim para sempre, mas neste momento aproveito para reorganizar o que preciso antes da próxima tempestade; do próximo desafio; antes de ser tragado no Triângulo das Bermudas - aliás, não poderia ser no Atol de Bikini?
Não costumo fazer menções para preservar a privacidade alheia. Mas hoje abro uma exceção:
*Desejo: [...] Aspiração humana de preencher um sentimento de falta ou incompletude.
Não conheço o mundo em que vivo, afirmo sem sombra de dúvidas. Quem programou para a velocidade 5? Quero descer! Que os universitários me ajudem!
Passei o último dia acompanhando dores reais, dores pedidas e desastres. Tenho certeza de que mais um ciclo fechou-se hoje. Depois de uma conversa libertadora com uma antiga amiga, percebi que minhas mãos não estavam mais sujas de cinzas, e podem finalmente, segurar um belo bouquet de flores - ou quem sabe uma única margarida... Já estaria ótimo!
O que aprendo com isso? A matar os fantasmas do passado e quebrar suas correntes.
Nossas escolhas precisam refletir nossas reais necessidades e não nossos desejos*. Percebe a sutil diferença? A primeira é essencial, o segundo uma declaração clara de incompletude. Você é incompleto?
Quando algo fica mal resolvido no passado atrapalha diretamente qualquer tentativa de acerto no presente e os planos do futuro. Você leva um tempo para descobrir os culpados e, por mais que "empurre" a culpa no outro, a incerteza insiste em segurar sua mão.
Procurei dar uma liberada no que me prendia de alguma forma: opiniões alheias, julgamentos feitos, e hoje parto para um novo cais.
Os ventos que sopram são novos, leves e reconfortantes.
Estou num veleiro navegando por águas cristalinas e tranquilas. Sei que não será assim para sempre, mas neste momento aproveito para reorganizar o que preciso antes da próxima tempestade; do próximo desafio; antes de ser tragado no Triângulo das Bermudas - aliás, não poderia ser no Atol de Bikini?
Não costumo fazer menções para preservar a privacidade alheia. Mas hoje abro uma exceção:
Obrigado, Deb!
*Desejo: [...] Aspiração humana de preencher um sentimento de falta ou incompletude.
Alexandre Barreto
Lindo o texto, e verdadeiro.
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