Não pense, com essa pergunta que refiro-me ao meu, ou ao seu amor. Tente imaginar-se distante de todo seu mundo e avalie.
Quantos sonhos perdidos devem ser pagos por ele?
E o “quase”? Quantas vezes deve ser ignorado?
De quais adaptações devemos nos esquivar?
O que deve ser evitado para avaliar de forma isenta seu verdadeiro valor?
Poderia formular tantas outras perguntas que chego a acreditar que esse texto não teria fim, caso consideremos o amor eterno – em sua essência. Mas prefiro me ater somente a poucos detalhes.
Quanto tempo passamos sonhando em relacionamentos platônicos, sem perceber que alguém se esforça em manter nossos pés no chão insistindo em ter as mãos estendidas para caminhar conosco? Recebemos proteção e verdade – esta última independente de mostrar-se agradável ou não aos nossos olhos. Passamos uma vida inteira no conforto daquele amor que negamos, buscando aquele outro que é – e não somente “parece” – impossível aos nossos olhos. Seja por interesses diferentes, seja por caprichos aos quais nos submetemos. Algo que não vivemos tem sempre o poder de se adaptar melhor às nossas necessidades.
O “quase” traz em si aquela pessoa que entrou como confidente, aproximou-se, conheceu nossas carências e pontos fracos e depois se revelou como a companhia ideal. Uma pessoa que é “quase” ideal para você. Neste ponto você “quase” se convence, caso não esteja perdido demais, ou “quase” aceita se não estiver fraco demais. Resumindo: é quase que não, ou quase que sim... Uma chuva que não molha ou um sol que não esquenta...
Evitar adaptações sinaliza que, uma pessoa quando entra em nossa vida para nos amar nos arrebata. Ela não entra para nos fazer rir ou pagar um bom jantar tão somente. Ela nos convida para voar! E é assim desde o início. Contudo, nossa razão nos faz desconfiar do óbvio: Nossa busca terminou ali! Mas não. Somos “inteligentes” o suficiente para não acreditarmos naquele amor “fácil”, e somos impelidos a continuar buscando. O conforto daquele que, tão sinceramente mostrou-se disponível e pronto para passar uma vida inteira conosco, nos dá a falsa sensação de que esta disponibilidade permanecerá eterna e poderemos assim nos meter em algumas enrascadas a pretexto de “viver a vida” para retornar confortavelmente quando quisermos. Uma visão bem moderna do Filho Pródigo: alguém que optou pelo prazer desmedido contando que um dia voltaria para o conforto da casa do pai. Quanto tempo nossos “pais” estarão disponíveis para nós?
Isentar-se para poder avaliar uma relação significa conhecer-se primeiro. Poder gostar do seu “eu” e ter a certeza de que sua própria companhia faz bem para si mesmo sobretudo. Aprender a identificar seus gostos, sonhos, defeitos, virtudes, para a partir deste ponto, buscar pessoas com interesses, atitudes e projetos afínicos, e não aquelas com quem você vai adaptar seus sonhos. Você pode pagar um preço muito caro por isso! Como tudo é relativo, cada avaliação é feita de forma diferente. O que tem um valor enorme para uma pessoa, pode significar quase nada para outra.
Para avaliar um grande amor, ainda gosto do demodèe: sinceridade, leveza e transparência no trato, o olhar fixo no outro, uma bebida que não me entorpeça e o frio na barriga que lembre minha adolescência – aquele tempo em que nossas feridas, embora parecessem não fechar nunca, cicatrizavam mais rapidamente.
Não adianta flutuar por uma noite. No dia seguinte você pode acabar sozinho no meio da imensidão do mar e sem coletes salva vidas. Tentar encontrar depois da queda uma praia com suaves ondas amigas, sempre demanda um esforço extra num momento inoportuno.
Um dia você descobre que sua felicidade não depende do suspiro de aprovação de seus próximos em relação aquela pessoa que você escolheu para si. O marketing, em qualquer instância, não vai preencher aquele vazio da palavra dita única e exclusivamente para você. Versos simples com o seu nome...
Ainda quer saber quanto vale o amor? Perdoe-me, mas não tenho essa resposta. Mas que tal trocá-lo por todas as suas reservas de inseguranças, fugas, egoísmos, futilidades... Parece-me que estas mesmas reservas ocupam um lugar valioso que deveria pertencer a algo muito mais nobre.
Se fizer a negociação correta, acredito que pode adquirir um belo amor!
Quantos sonhos perdidos devem ser pagos por ele?
E o “quase”? Quantas vezes deve ser ignorado?
De quais adaptações devemos nos esquivar?
O que deve ser evitado para avaliar de forma isenta seu verdadeiro valor?
Poderia formular tantas outras perguntas que chego a acreditar que esse texto não teria fim, caso consideremos o amor eterno – em sua essência. Mas prefiro me ater somente a poucos detalhes.
Quanto tempo passamos sonhando em relacionamentos platônicos, sem perceber que alguém se esforça em manter nossos pés no chão insistindo em ter as mãos estendidas para caminhar conosco? Recebemos proteção e verdade – esta última independente de mostrar-se agradável ou não aos nossos olhos. Passamos uma vida inteira no conforto daquele amor que negamos, buscando aquele outro que é – e não somente “parece” – impossível aos nossos olhos. Seja por interesses diferentes, seja por caprichos aos quais nos submetemos. Algo que não vivemos tem sempre o poder de se adaptar melhor às nossas necessidades.
O “quase” traz em si aquela pessoa que entrou como confidente, aproximou-se, conheceu nossas carências e pontos fracos e depois se revelou como a companhia ideal. Uma pessoa que é “quase” ideal para você. Neste ponto você “quase” se convence, caso não esteja perdido demais, ou “quase” aceita se não estiver fraco demais. Resumindo: é quase que não, ou quase que sim... Uma chuva que não molha ou um sol que não esquenta...
Evitar adaptações sinaliza que, uma pessoa quando entra em nossa vida para nos amar nos arrebata. Ela não entra para nos fazer rir ou pagar um bom jantar tão somente. Ela nos convida para voar! E é assim desde o início. Contudo, nossa razão nos faz desconfiar do óbvio: Nossa busca terminou ali! Mas não. Somos “inteligentes” o suficiente para não acreditarmos naquele amor “fácil”, e somos impelidos a continuar buscando. O conforto daquele que, tão sinceramente mostrou-se disponível e pronto para passar uma vida inteira conosco, nos dá a falsa sensação de que esta disponibilidade permanecerá eterna e poderemos assim nos meter em algumas enrascadas a pretexto de “viver a vida” para retornar confortavelmente quando quisermos. Uma visão bem moderna do Filho Pródigo: alguém que optou pelo prazer desmedido contando que um dia voltaria para o conforto da casa do pai. Quanto tempo nossos “pais” estarão disponíveis para nós?
Isentar-se para poder avaliar uma relação significa conhecer-se primeiro. Poder gostar do seu “eu” e ter a certeza de que sua própria companhia faz bem para si mesmo sobretudo. Aprender a identificar seus gostos, sonhos, defeitos, virtudes, para a partir deste ponto, buscar pessoas com interesses, atitudes e projetos afínicos, e não aquelas com quem você vai adaptar seus sonhos. Você pode pagar um preço muito caro por isso! Como tudo é relativo, cada avaliação é feita de forma diferente. O que tem um valor enorme para uma pessoa, pode significar quase nada para outra.
Para avaliar um grande amor, ainda gosto do demodèe: sinceridade, leveza e transparência no trato, o olhar fixo no outro, uma bebida que não me entorpeça e o frio na barriga que lembre minha adolescência – aquele tempo em que nossas feridas, embora parecessem não fechar nunca, cicatrizavam mais rapidamente.
Não adianta flutuar por uma noite. No dia seguinte você pode acabar sozinho no meio da imensidão do mar e sem coletes salva vidas. Tentar encontrar depois da queda uma praia com suaves ondas amigas, sempre demanda um esforço extra num momento inoportuno.
Um dia você descobre que sua felicidade não depende do suspiro de aprovação de seus próximos em relação aquela pessoa que você escolheu para si. O marketing, em qualquer instância, não vai preencher aquele vazio da palavra dita única e exclusivamente para você. Versos simples com o seu nome...
Ainda quer saber quanto vale o amor? Perdoe-me, mas não tenho essa resposta. Mas que tal trocá-lo por todas as suas reservas de inseguranças, fugas, egoísmos, futilidades... Parece-me que estas mesmas reservas ocupam um lugar valioso que deveria pertencer a algo muito mais nobre.
Se fizer a negociação correta, acredito que pode adquirir um belo amor!
Alexandre Barreto
Texto perfeito!
ReplyDelete...Para bom entendedor, meia palavra basta!
Eu?
Acho que estou em:
"Melhor é voar a dois..."
Vem voar e "caminhar" comigo!
Seu texto é perfeito...!
ReplyDeletePerguntas quanto vale o amor!
O amor verdadeiro vale uma vida inteira! por que somos arrebatados por ele.
"Evitar adaptações sinaliza que, uma pessoa quando entra em nossa vida para nos amar nos arrebata. Ela não entra para nos fazer rir ou pagar um bom jantar tão somente. Ela nos convida para voar! E é assim desde o início."
Não há medo...!