Hoje parei para pensar na direção que tenho seguido.
Percebi que por muito tempo andei na direção errada, depois de ter feito minha opção.
Quando retornei ao ponto em que estava no momento de minha escolha, percebi que trazia comigo uma mochila repleta de lembranças que colhi pelo caminho que me transformaram na pessoa que sou hoje. Prefiro não dispensar nada, como também escolho não me deixar tatuar por nenhuma delas. Nunca sei quando algum erro se fundirá num acerto e servirá diretamente para meu crescimento pessoal. Penso que esta seja a forma mais importante de não neutralizar as experiências – boas ou ruins.
Contudo o mais interessante disso tudo foi o que vi depois que retornei.
Notei que neste “recomeço” de caminhada, encontrei pessoas diferentes pelo caminho.
Algumas perdidas em seus próprios passos. Solitárias no meio da multidão. Procurando uma direção seja ela qual for. Buscando atalhos que exibem a qualquer míope uma placa de “Sem Saída” logo adiante. Pessoas cobertas de lindas embalagens coloridas e repletas de interrogações monocromáticas.
Outras com passos firmes e mãos vazias. Caminhando seguras na direção determinada, mas olhando para trás na esperança de encontrar uma outra mão que lhe segure para que sua caminhada não seja solitária. Esquecem-se de que para caminhar precisam de apenas 2 pernas, e não 4.
Vi ainda pessoas sentadas à beira do caminho. Olhar no passado. Emoção perdida no bolso de alguém que já não existe, literal ou emocionalmente. As tristezas disfarçadas de esperanças as fizeram sentar.
Encontrei pessoas em bifurcações que quiseram me levar para seus caminhos de sonhos. Pretensões egoístas de pessoas que, a pretexto de estarem me ajudando indicando o caminho, pretendiam tão somente atender seus próprios anseios. Vendedoras de ilusão desprovidas de garantias aos pretensos compradores.
Não sei que caminho você, que leu esse texto até aqui, deve seguir. Gosto muito da citação que diz: “Conselho é uma forma de nostalgia. Dar conselho é uma forma de resgatar o passado da lata do lixo, limpá-lo, esconder as partes feias e reciclá-lo por um preço muito maior do que realmente vale”. Penso que cada um deve percorrer seu caminho da forma que considerar mais adequada, dando a importância devida a cada uma das placas que encontrar.
Contudo o importante mesmo é não parar. Posso esperar um pouco em minhas reflexões, mas não paro. Mesmo quando tropeço não acho ruim, afinal em cada tropeço acabo dando dois passos mais rápidos – e sempre em frente. Até a física nos ajuda.
Percebi que por muito tempo andei na direção errada, depois de ter feito minha opção.
Quando retornei ao ponto em que estava no momento de minha escolha, percebi que trazia comigo uma mochila repleta de lembranças que colhi pelo caminho que me transformaram na pessoa que sou hoje. Prefiro não dispensar nada, como também escolho não me deixar tatuar por nenhuma delas. Nunca sei quando algum erro se fundirá num acerto e servirá diretamente para meu crescimento pessoal. Penso que esta seja a forma mais importante de não neutralizar as experiências – boas ou ruins.
Contudo o mais interessante disso tudo foi o que vi depois que retornei.
Notei que neste “recomeço” de caminhada, encontrei pessoas diferentes pelo caminho.
Algumas perdidas em seus próprios passos. Solitárias no meio da multidão. Procurando uma direção seja ela qual for. Buscando atalhos que exibem a qualquer míope uma placa de “Sem Saída” logo adiante. Pessoas cobertas de lindas embalagens coloridas e repletas de interrogações monocromáticas.
Outras com passos firmes e mãos vazias. Caminhando seguras na direção determinada, mas olhando para trás na esperança de encontrar uma outra mão que lhe segure para que sua caminhada não seja solitária. Esquecem-se de que para caminhar precisam de apenas 2 pernas, e não 4.
Vi ainda pessoas sentadas à beira do caminho. Olhar no passado. Emoção perdida no bolso de alguém que já não existe, literal ou emocionalmente. As tristezas disfarçadas de esperanças as fizeram sentar.
Encontrei pessoas em bifurcações que quiseram me levar para seus caminhos de sonhos. Pretensões egoístas de pessoas que, a pretexto de estarem me ajudando indicando o caminho, pretendiam tão somente atender seus próprios anseios. Vendedoras de ilusão desprovidas de garantias aos pretensos compradores.
Reconheci atitudes e partes de mim em cada uma destas pessoas.
Não sei que caminho você, que leu esse texto até aqui, deve seguir. Gosto muito da citação que diz: “Conselho é uma forma de nostalgia. Dar conselho é uma forma de resgatar o passado da lata do lixo, limpá-lo, esconder as partes feias e reciclá-lo por um preço muito maior do que realmente vale”. Penso que cada um deve percorrer seu caminho da forma que considerar mais adequada, dando a importância devida a cada uma das placas que encontrar.
Contudo o importante mesmo é não parar. Posso esperar um pouco em minhas reflexões, mas não paro. Mesmo quando tropeço não acho ruim, afinal em cada tropeço acabo dando dois passos mais rápidos – e sempre em frente. Até a física nos ajuda.
Por tudo isso, não te desejo uma boa caminhada, mas tão somente uma boa interpretação das placas que encontrar pelo seu caminho!
Alexandre Barreto
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