Hoje acordei sentindo uma imensa saudade!
Primeiro, busquei nas minhas lembranças aquilo que poderia estar incentivando tais pensamentos. Não identifiquei. Me surpreendi então ao perceber que sinto saudades daquilo que não conheço. Surreal?
Sinto saudades de uma voz que não ouvi direito, de um toque que não senti profundamente, de um odor que não reconheço, de um gosto até então não sentido... Para que não ficasse o dia todo divagando sobre a razão disso tudo, simplesmente aceitei a hipótese de que sinto saudade e ponto.
Acho que sinto saudade de pessoas educadas. Me faz uma falta imensa as pessoas sinceras. Queria tanto encontrar novamente pessoas realmente felizes... Sinto saudades de belos sorrisos que desarmam...
Os mais céticos diriam que sinto falta de algo ou alguém especificamente, mas digo com toda tranqüilidade: Sinto falta do que não conheço ainda! Não pelo prazer de buscar algo novo, mas pelo convite de ser desinstalado do mundo real onde a brutalidade dos sentimentos faz com que nos tornemos cada vez mais insensíveis.
Não tenho muito o que fazer, por isso mesmo coloco essa mensagem dentro de uma garrafa e a fecho com uma rolha. Arremessada ao mar, ela navega motivada pela esperança de ser aberta por alguém que entenda essas simples e diretas linhas.
Que você mate suas saudades e eu as minhas!
Alexandre Barreto
Sem falsa modéstia... Tu sentes saudades de mim. O desenho tu encontraste pronto, mas não te atreves a assumí-lo pra ti. ...A vida não é extática, Alexandre.
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