Começa a última semana de 2009. Um ano, como todos os outros, único.
Poderia passar a discorrer sobre inúmeras promessas que você – e eu – faria para o novo ano que está batendo à porta, mas penso que isso já caiu no “lugar comum”. Quero te propor algo diferente neste final de ano.
O que vou abordar não é novidade. Peço sua observação para um tema que considero de suma importância: Você.
Não raramente, esbarramos em momentos de conflito. Uma tendência natural tem sido achar o culpado e tratar de superar as diferenças eliminando as dificuldades que emperram a relação. Como vivemos essencialmente em sociedade, não adianta muito eliminarmos as “ovelhas negras” de nosso círculo social e providenciarmos sua substituição por alguém mais “confiável.” Mas esse também não é o ponto.
Queria que você fizesse uma reflexão diferente: Você já se perdoou?
Pode parecer uma pergunta estranha, principalmente porque somos convidados a ser exemplo de segurança e fortaleza o tempo todo. Não faz sentido admitir que erramos, somos fracos e falhos, que podemos vacilar... Para este grupo de pessoas, só o divã de um analista pode reverter a situação e torná-los “fortes”. Mas penso que você pode resolver isso sozinho no quintal de sua própria casa com uma pequena mudança de atitude.
Já parou pra pensar na diferença que existe na verdade que você expressa e aquela que habita sua mente? Explico: quantas vezes você defendeu seu ponto de vista sem ter a convicção interna de que estava certo? Lembra daquele dia que sua consciência te culpava de seu erro, mas que por motivos profissionais ou pessoais você não pôde voltar atrás e admitir sua falha?
Para isso, sugiro uma atitude inovadora: Perdoe-se! Pode parecer estranho no primeiro momento, mas você não precisa do autojulgamento gritando em seus ouvidos; certamente haverão pessoas para apontar seus erros! Por isso, comece a exercitar o autoperdão.
Reconheça seu erro, encontre sua justificativa, observe onde poderia ter acertado, mas sobretudo, pratique o perdão a si mesmo. Se um dia você vai ter atitude para admitir ao outro sua parcela de culpa, não importa. Penso que admitir sua falha e praticar o perdão consigo mesmo seja um grande passo. Deste momento em diante, tenho certeza que você terá muito mais segurança para evitar os erros, e principalmente, admitir que é falho e não se cobrar tanto.
Finalmente, o que posso desejar a você em 2010? De forma breve:
Tenha um ano 10! Esqueça o apagão de 2009 e faça sua luz brilhar em 2010!
Alexandre Barreto
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