Tudo começou numa tarde chuvosa, e teria tudo para ser mais uma história comum não fosse o começo de uma série de demonstrações de falta de profissionalismo, descaso com o cliente e desconhecimento técnico.
Sou usuário do serviço de internet de banda larga Velox da Telemar há pelo menos 2 anos, e no último ano vinha tendo esporadicamente problemas em meu acesso que os técnicos nunca souberam explicar. Aparentemente, algo simples de se resolver pois o defeito na linha vinha sempre acompanhado de um ruído perceptível durante o uso do telefone.
Consultei um amigo que percebeu que as ocorrências de problemas vinculadas a minha linha telefônica eram sempre acompanhadas de fortes chuvas na região, resolvi então, ajudar os técnicos da Telemar repassando esta observação.
Várias visitas técnicas depois e após muitas explicações evasivas meu acesso à internet continuava com problemas.
No início de Dezembro de 2005, fui orientado por meu amigo a transferir o serviço de banda larga da linha que apresentava problemas para outra linha em minha residência: Começava aí, de fato, o pior dos problemas.
O desligamento do serviço do Velox da minha linha que funcionava com problemas foi imediato. Antes mesmo de terminar a ligação com o atendente, o serviço estava feito: Eficiência exemplar..!! Fui informado então que o prazo para testes e habilitação do serviço em minha outra linha seria de 3 dias úteis.
Passado o tempo informado pela empresa retornei a ligação para saber o andamento da transferência e fui então informado de que minha segunda linha não tinha viabilidade técnica para receber o serviço. Neste mesmo momento, pedi para retornarem o serviço à linha original e fui informado que o prazo para a “nova” transferência seria de 3 dias úteis (...)
Fazendo o cálculo arredondado e passados 10 dias úteis, achei que era o momento de questionar a razão do retorno à linha original ainda não ter sido feito, e para minha surpresa, fui informado que não havia nenhum pedido registrado. Então, no dia 16 de dezembro de 2005 pedi novamente a religação do serviço em minha linha anterior – mesmo com problemas preferi retornar para a linha “deficiente” a ficar sem internet em casa.
Hoje, dia 5 de janeiro de 2006 após vários “3 dias úteis” depois, continuo ainda sem a internet instalada em casa. Em minha conta virá a cobrança, disse de pronto uma das dezenas de atendentes a quem consultei, mas o acesso à rede mundial de computadores...
Resta o consolo de saber que poderia ser pior. A privatização ajudou o país a desenvolver-se, mas a falta de concorrência e do cumprimento de regras claras para a exploração de serviços tão importantes como este, faz com que sejamos reféns de empresas que “incharam” e não se preocuparam em investir em tecnologia e treinamento apropriado.
De engraçado disso tudo, fica um questionamento que fiz a um dos atendentes do serviço onde quis saber se era necessário falar com o dono da Telemar para resolver o meu problema: ”Não sei quem é o dono, senhor. Não conheço...” ouvi do outro lado do telefone percebendo que naquele momento a Telerj estava voltando e nunca mais eu iria ter acesso à internet.
Sou usuário do serviço de internet de banda larga Velox da Telemar há pelo menos 2 anos, e no último ano vinha tendo esporadicamente problemas em meu acesso que os técnicos nunca souberam explicar. Aparentemente, algo simples de se resolver pois o defeito na linha vinha sempre acompanhado de um ruído perceptível durante o uso do telefone.
Consultei um amigo que percebeu que as ocorrências de problemas vinculadas a minha linha telefônica eram sempre acompanhadas de fortes chuvas na região, resolvi então, ajudar os técnicos da Telemar repassando esta observação.
Várias visitas técnicas depois e após muitas explicações evasivas meu acesso à internet continuava com problemas.
No início de Dezembro de 2005, fui orientado por meu amigo a transferir o serviço de banda larga da linha que apresentava problemas para outra linha em minha residência: Começava aí, de fato, o pior dos problemas.
O desligamento do serviço do Velox da minha linha que funcionava com problemas foi imediato. Antes mesmo de terminar a ligação com o atendente, o serviço estava feito: Eficiência exemplar..!! Fui informado então que o prazo para testes e habilitação do serviço em minha outra linha seria de 3 dias úteis.
Passado o tempo informado pela empresa retornei a ligação para saber o andamento da transferência e fui então informado de que minha segunda linha não tinha viabilidade técnica para receber o serviço. Neste mesmo momento, pedi para retornarem o serviço à linha original e fui informado que o prazo para a “nova” transferência seria de 3 dias úteis (...)
Fazendo o cálculo arredondado e passados 10 dias úteis, achei que era o momento de questionar a razão do retorno à linha original ainda não ter sido feito, e para minha surpresa, fui informado que não havia nenhum pedido registrado. Então, no dia 16 de dezembro de 2005 pedi novamente a religação do serviço em minha linha anterior – mesmo com problemas preferi retornar para a linha “deficiente” a ficar sem internet em casa.
Hoje, dia 5 de janeiro de 2006 após vários “3 dias úteis” depois, continuo ainda sem a internet instalada em casa. Em minha conta virá a cobrança, disse de pronto uma das dezenas de atendentes a quem consultei, mas o acesso à rede mundial de computadores...
Resta o consolo de saber que poderia ser pior. A privatização ajudou o país a desenvolver-se, mas a falta de concorrência e do cumprimento de regras claras para a exploração de serviços tão importantes como este, faz com que sejamos reféns de empresas que “incharam” e não se preocuparam em investir em tecnologia e treinamento apropriado.
De engraçado disso tudo, fica um questionamento que fiz a um dos atendentes do serviço onde quis saber se era necessário falar com o dono da Telemar para resolver o meu problema: ”Não sei quem é o dono, senhor. Não conheço...” ouvi do outro lado do telefone percebendo que naquele momento a Telerj estava voltando e nunca mais eu iria ter acesso à internet.
Alexandre Barreto
* Carta enviada para a Seção Carta dos Leitores e similares dos jornais de maior circulação no país.
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